Governo do Distrito Federal
16/08/21 às 10h24 - Atualizado em 23/08/21 às 13h05

Live da Controladoria promoveu debate sobre mapeamento de processos

 

Na edição que celebra um ano do projeto virtual, a ação de mapeamento foi destaque como ferramenta para atender diretrizes de governança pública

 

Comemorando o primeiro ano do projeto Café com Governança e Compliance, a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) apresentou nesta quinta-feira (12) rico debate com o tema “Mapeamento de Processos como pilar da Governança”. O evento virtual foi transmitido ao vivo e segue disponível na TV Controladoria DF no YouTube.

 

O encontro contou com a participação de João Paulo Mota, doutorando em administração e professor com formação executiva nas áreas de governança, indicadores de performance, gestão de processo e projetos, e monitoramento e avaliação. Emerson Dantas também enriqueceu o debate. Dantas é mestre em administração e especialista em gerenciamento avançado de projetos. A subcontroladora de governança e compliance da CGDF, Joyce de Oliveira, mediou o debate a partir das experiências dos participantes com foco na administração pública.

 

O controlador-geral adjunto, Breno Albuquerque, parabenizou o programa por suas dez edições enaltecendo que o projeto “contribui para o fomento de grandes temas que são de primordial importância para a Administração Pública”. Breno destacou que o mapeamento de processos é uma ferramenta para elaborar diagnósticos que irá ajudar o gestor público na melhoria das atividades do seu órgão, trazendo mais eficiência para a organização e aumentando a capacidade de entregas dos serviços à sociedade.

 

“Cada vez mais a sociedade tem cobrado de nós, servidores públicos, celeridade, qualidade e transparência das nossas atividades. Quando relacionamos governança com mapeamento de processos, estamos justamente tendo um olhar mais cuidadoso, a definição das prioridades, a estrutura do negócio e das atividades”, ressaltou o controlador-geral adjunto.

 

Com vasta experiência na área, o palestrante João Paulo Mota enfatizou que é papel do gestor público a construção de um mapeamento de processo para atender a diretriz de governança pública. “O gestor tem que ter obstinação. Seu papel é propor e buscar a perfeição, é construir organizações melhores, com grande desempenho e com grandes resultados. É desenvolver capacidades e desafios, estimular a entregar, instituir instâncias, metodologias para melhorar os processos, padronizar aquilo que é bom e aquilo que é excelente. Sua função é entender, definir seus processos cada vez mais com certa frequência e com uma dinâmica maior, enxergando oportunidades de melhoria”, apontou João Paulo.

 

A implementação do mapeamento na administração pública é importante para identificar o real problema a ser resolvido. Para se trabalhar o processo João Paulo apontou três pilares básicos: relevância estratégica, baixo desempenho e viabilidade e ressaltou a importância do espaço para questionamentos, a quebra de padrões, o conhecimento do que tem que ser aprofundado, para que o diagnóstico do problema seja o mais correto possível. Para ele a efetiva gestão de processos dentro do serviço público precisa começar com algumas pequenas mudanças para que se consiga promover uma cultura dentro da organização. “São pequenas coisas para gerar grandes ganhos na administração e mais valor público para a sociedade”, enfatizou João Paulo.

 

Para o palestrante Emerson Dantas, quanto maior conhecimento sobre um processo e sobre uma organização, maior vai ser o custo gerencial. O gerenciamento de processos promove ações que vão diminuir este custo gerencial ao longo do tempo. As ações implementadas se transformarão em rotina da organização, com isso haverá melhoria no processo. “No todo, a gestão pública tem dificuldades em adquirir maturidade para mapeamento de forma adequada. Alguns entendem que o mapeamento de processos é meio, e não o fim. Você convence o gestor somente com resultado. Mapeamento de processo é para gerar algum ganho”, destaca Emerson.

 

O mapeamento de processo numa organização reflete uma cultura do mundo ocidental. A implementação de ações de melhorias só ocorre quando a cultura voltada para processos começar a se moldar e para cada nível de maturidade alcançada pela organização vai exigir mais ações diferenciadas. “O primeiro passo para a maturidade é o processo mapeado. Se eu não tenho o processo mapeado eu não consigo identificar os pontos nevrálgicos, não tenho maturidade”, finalizou Emerson Dantas.

 

Sobre o evento

O Café com Governança e Compliance é um projeto da Controladoria-Geral do DF que tem por objetivo a disseminação da cultura de governança e compliance na administração pública. Todas as edições do evento estão disponíveis na TV Controladoria DF no Youtube e abordam temas como compliance na aplicação da LGPD, experiência dos estados com programas de integridade, transparência nas políticas de compliance e outros assuntos de relevância.

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