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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
22/05/14 às 19h51 - Atualizado em 29/10/18 às 15h40

Comitiva da STC faz visita oficial ao Mané Garrincha

Secretário de Transparência e Controle do DF, Mauro Noleto vistoriou o estádio, sobre o qual fará uma apresentação no evento “Balanço da Copa 2014: Como Está Esse Jogo?”, no Rio de Janeiro

 

Inaugurado há exatamente um ano, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha recebeu na tarde de terça, 20, a visita oficial do Secretário de Transparência e Controle do Distrito Federal, Mauro Noleto. Acompanhado por uma comitiva do órgão que chefia, ele realizou uma inspeção no complexo esportivo, sobre a qual fará uma apresentação no evento “Balanço da Copa 2014: Como Está Esse Jogo?”, que ocorre nesta quinta, 22, no Rio de Janeiro.

 

O encontro reunirá representantes de todas as 12 cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014 e de órgãos de transparência. Nele, Brasília será reconhecida, oficialmente, como a cidade com maior transparência em relação aos investimentos para o mundial esportivo. O título foi concedido pelo Instituto Ethos ano passado, após avaliação por meio do projeto “Indicadores de Transparência”.

 

Na visita ao Mané Garrinha – a última realizada por representantes do Governo do Distrito Federal antes de o estádio ser entregue à FIFA –, o secretário Mauro Noleto esteve acompanhado pelo Secretário-Adjunto, Murillo Gameiro, pelo Controlador-Geral da STC, Marcelo Herbet de Lima, pela Subsecretária de Transparência e Prevenção da Corrupção, Soraia Mello, pelo Diretor de Transparência Edilson Felipe Vasconcellos e pela auditora Vanessa Curi Prado, da Diretoria de Auditorias de Obras e Habitação.

 

O grupo foi recebido pelo Secretário Extraordinário da Copa, Cláudio Monteiro, que fez um balanço sobre a reconstrução do estádio e do primeiro ano de funcionamento dele. Monteiro garantiu que todo o processo seguiu regras de sustentabilidade, com a destinação correta do lixo gerado pela demolição da estrutura antiga e o aproveitamento de boa parte dos resíduos. “Houve, sim, essa preocupação, pois é algo que vai contribuir para mudar a consciência da sociedade. É algo que terá retorno em longo prazo”, garantiu.

 

EVOLUÇÃO – O Secretário da Copa afastou qualquer possibilidade de que o Mané Garrincha seja considerado um “elefante branco”, como se especula na imprensa brasileira. Prova disso é que nesse primeiro ano de funcionamento, o Estádio Nacional recebeu mais de 800 mil pessoas (que participaram de jogos, shows e eventos diversos); nos 35 anos de funcionamento do antigo, foram 320 mil espectadores.

 

“Brasília fazia eventos no meio da rua. Os cidadãos daqui iam para São Paulo ou Rio de Janeiro para participar de eventos que, hoje, ocorrem aqui”, afirma Cláudio Monteiro.

 

Ele revelou que há um plano para o aproveitamento do Mané Garrincha como Arena Multiuso, o que prevê a instalação de bares, restaurantes, salas de cinema, lojas, agências bancárias e academias. Além disso, a cobertura do estádio se transformará em uma central de geração de energia – com produção estimada em 2,5 Megawatts por dia – após a instalação de placas de captação de luz solar, o que deve ocorrer após a copa.

 

Com essa medida, será garantida a energia necessária ao funcionamento do estádio e o excedente será distribuído para outros pontos de Brasília. Também será instalado um sistema de captação de água da chuva na área externa.

 

VISITA – Após a conversa com o Secretário Extraordinário da Copa, a comitiva da STC visitou as instalações internas e externas do Mané Garrincha. O grupo vistoriou a área da Tribuna de Honra, as áreas destinadas às equipes de imprensa, os vestiários, os postos de saúde e a moderna Central de Monitoramento (nesse espaço, estão as imagens captadas pelas 407 câmeras instaladas dentro e fora do estádio, com alto nível de definição – esse número deve subir para 567 com a realização da Copa do Mundo FIFA 2014).

 

Após a vistoria, o Secretário de Transparência e Controle do DF, Mauro Noleto, fez suas considerações a respeito do Estádio. Ele destacou que, ao contrário do que se publica na mídia, o Mané Garrincha não está inacabado e, tampouco, trará prejuízos aos cofres públicos. “O estádio ainda nem sediou a Copa e já comprovou que é um grande sucesso com o público que já recebeu. Mais do que uma obra magnifica, um espaço público diferente e novo para a cidade, o importante é saber que foi uma obra construída com bastante controle, acompanhamento e por isso, não à toa, recebemos o título de cidade-sede mais transparente”, afirmou.

 

O secretário destacou, ainda, que todo o investimento para a reconstrução do Mané Garrincha – R$ 1,4 bilhão, conforme o Portal da Transparência na Copa – veio da Terracap, que é, legalmente, proprietária do estádio. Não houve, portanto, qualquer retirada de recursos de outras áreas para a obra. “Temos um estádio moderno, que tem muitos equipamentos, mas que foi construído com todo o controle necessário para que o dinheiro público investido aqui não fosse objeto de suspeita de desvio; isso também nos dá grande satisfação. Nós temos a convicção e a tranquilidade de dizer que não houve diminuição dos investimentos públicos em outras áreas, o que é uma realidade: o orçamento e os empenhos estão publicados no Portal da Transparência e mostram isso”, acrescentou Mauro.

 

*Fotos da Galeria: André Borges/Secopa e Ascom/STC

 

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