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9/06/17 às 18h11 - Atualizado em 29/10/18 às 15h43

Unidade de Correição da CGDF apresenta resolução consensual de conflitos

Em pouco tempo de implementação, resolução consensual de conflitos apresenta resultados positivos.

 

Equipe da Subcontroladoria de Correição Administrativa (SUCOR), unidade da Controladoria-Geral do DF, apresentou nesta quinta-feira, dia 8, o segundo *Papo Estratégico do ano, sobre a taxa de resolução consensual de conflitos. O tema é o indicador VI do objetivo estratégico nº 3 do PEI CGDF 2016-2019.

 

Aberto pelo Controlador-Geral do DF, Henrique Ziller, a palestra aconteceu no auditório do Tribunal de Contas do DF e contou com a presença de 69 servidores da CGDF. Ziller ressaltou a importância do trabalho da SUCOR e enfatizou que a finalidade da resolução consensual de conflitos é “promover uma resposta mais próxima possível da justiça”.

 

O subcontrolador de correição administrativa, Breno Rocha Pires e Albuquerque, destacou a visão estratégica da atual gestão que adotou instrumentos importantes para o melhor desempenho da administração pública. Ele destacou três ações para uma gestão eficiente em se tratando de correição.

 

A primeira foi a criação da resolução consensual de conflitos. De acordo com Breno Albuquerque, antes as denúncias que chegavam eram autuadas e apuradas pela CGDF ou órgão relacionado. Hoje, a Subcontroladoria de Correição Administrativa faz um tratamento das denúncias para evitar que processos indevidos sejam instaurados. “Recebemos uma denúncia de descumprimento de carga horária e na apuração foi constatado que o servidor estava com horário especial para estudo. Antes, o processo seria logo instaurado”, exemplificou como a resolução tem otimizado os trabalhos daquela unidade.

 

Outro destaque foi a própria publicação da Instrução Normativa nº 2, em julho de 2016, dispondo sobre a mediação de conflitos entre agentes públicos como meio de solução de controvérsias. “Ela permite que o servidor que cometa qualquer deslize de menor potencial ofensivo tenha a chance de passar por um procedimento de mediação ao invés de um processo administrativo disciplinar”, esclareceu. “Para o servidor é bom e para administração pública é viável porque é muito menos dispendioso financeiramente falando”, ponderou.

 

A terceira ação citada é a auditoria nos procedimentos licitatórios ainda na análise do termo de referência e do projeto básico, evitando, assim, que o dano ocorra. O subcontrolador falou que hoje, na SUCOR, 40% dos PAD’s instaurados dizem respeito a contratos e licitação. Outros 60% dizem respeito à infração cometida por servidores.

 

Para o subcontrolador, as medidas adotadas e o controle preventivo tendem a reduzir o número de processos autuados pela correição.

 

A condução do evento seguiu com as servidoras Michelle Gomes Heringer Caldeira, Coordenadora de Resolução Consensual de Conflitos, e Alessandra Mendes Ferreira, Diretora de Mediação de Conflitos, que detalharam como funciona a mediação e os bons resultados já alcançados.

 

*Papo Estratégico: Oficina para promover encontros de todos os servidores da CGDF com a finalidade de apresentar, divulgar, esclarecer e difundir os objetivos e indicadores do Plano Estratégico Institucional2016 – 2019, assim como os projetos e ações a ele relacionados.

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