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27/05/16 às 20h42 - Atualizado em 29/10/18 às 15h14

CGDF participa de seminário sobre Controle Interno no Brasil

Conaci e Banco Mundial discutem ações e iniciativas necessárias à reestruturação e aperfeiçoamento do sistema de controle interno nacional

 

A Controladoria-Geral do DF participou, de 18 a 20 de maio, de seminário promovido pelo Banco Mundial e Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) com o objetivo de discutir os desafios e as oportunidades de melhoria que o Brasil enfrenta no âmbito do controle interno. A conferência reuniu membros de órgãos de controle, de entidades e do Poder Executivo federal e estadual com poder de decisão sobre as atividades necessárias a uma reestruturação e aperfeiçoamento do sistema no País.

 

Durante a conferência foram compartilhadas as experiências exitosas do sistema europeu e debatidas ideias e atividades para fortalecer o ambiente de controle interno no país. Representantes da África do Sul, França, Bélgica e Áustria apresentaram seus modelos, em sua maioria direcionados à gestão e com enfoque maior na macrofunção de auditoria.

 

O controlador-geral do DF, Henrique Ziller, o controlador-geral adjunto, Marcos Tadeu de Andrade, e a auditora de controle interno, Liane Vasconcelos de Araujo Angoti, representaram a CGDF na conferência. Na programação, Liane Angoti fez uma apresentação sobre o planejamento estratégico e a gestão de riscos considerando as experiências do modelo europeu, e outra sobre a estrutura da CGDF e os projetos que vêm sendo desenvolvidos em linha com práticas internacionalmente reconhecidas.

 

A auditora citou a edição do decreto recentemente publicado, estabelecendo os modelos de boas práticas gerenciais em gestão de riscos e controle interno a serem adotados no âmbito da Administração Distrital. Ela informou que a CGDF está implantando a gestão de riscos em três órgãos considerados de alta complexidade no governo distrital, além da própria Controladoria. “Estamos fazendo consultoria com o gestor para que ele tenha capacidade de montar sua matriz de risco”, informou.

 

Quanto à implementação da avaliação IA-CM, informou as ações que estão sendo realizadas por todas as unidades da CGDF visando a institucionalização do modelo. Segundo ela, o IA-CM requer engajamento de toda a organização, incluindo recursos humanos, tecnologia, comunicação, áreas meio e fim. “A CGDF já fez o plano de ação. Agora estamos elaborando um plano de negócios da atividade de auditoria interna conforme previsto no modelo”, esclareceu.

 

Também, Liane Angoti destacou que a Controladoria-Geral do DF está focada no trabalho preventivo para combater a corrupção, com a realização de auditorias concomitantes. “Estamos passando por uma revolução organizacional e operacional na busca pelo fortalecimento do controle interno e pela melhoria da administração pública”, disse.

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